Aplicação-de-laser-na-odontologia

Aplicações do Laser na Odontologia

Indicações: dentística, reparação tecidos moles, sensibilidade dentinária, odontopediatria, periodontia, implantodontia, problemas DTM, lesões aftosas: Líquen Plano Queilite angular – Herpes (PBM e aPDT) – Mucosite, paralisia Facial de Bell, Parestesia de trigêmio – Nevralgia de trigêmio.

 

Principais aplicações clínicas na odontologia:

  • Fotobiomodulação: Fotobiomodular significa bioestimular ou bioinibir, a depender das condições do tecido alvo e dos parâmetros dosimétricos da radiação óptica. A energia térmica produzida no tecido é transitória e incapaz de produzir efeito deletério sobre o tecido alvo (LASER e LED). A luz não ionizante Espectroeletromagnético: VISÍVEL – 400 a 760 nm INFRAVERMELHO (iv) – 760 A 1000 NM, podem reduzir a dor, tem uma melhora na cicatrização, tem proliferação celular,  controle do processo inflamatório, apresenta  regeneração neurológica, tem microcirculação vascular e linfática, modula sistema imunológico .

A dor do paciente quando aplicado o laser ou o led, tem controle imediato, tem impedimento de formação de potencial de ação no nervo, interrupção da transmissão do impulso nervoso. Está relacionado ao controle de liberação de citocinas (processo Inflamatório).

  • Clareamento dental: Utilizado o laser violeta.
  • Laser de alta potência: Utilizado em cirurgias, pois sua potência é de remoção de tecido.

 

 

LED INFRAVERMELHO

 

Quando a uma perda dentária, o cirurgião dentista pode fazer a aplicação de LED no local com ou sem enxerto ósseo. Estudos recentes mostram que a fototerapia LED induz um processo de reparo mais rápido, com presença de osso neoformado de boa qualidade. Características que são notadas em vários estudos nos quais foi utilizada a fototerapia laser com parâmetros semelhantes. Sendo bastante provável que os efeitos benéficos do LED e Laser sejam similares no que se refere ao mecanismo envolvido, com a absorção da luz pelo citocromo-C-oxidase presente na membrana mitocondrial. Apesar do crescimento das aplicações bem-sucedidas da fototerapia LED em diversas áreas, seu uso no reparo ósseo e associado a enxerto de biomateriais precisa ainda ser mais estudado.

Os diodos emissores de luz (LED- Light Emitting Diode) são a fonte de luz mais comum. Eles são usados em uma infinidade de aplicações. Os LEDs são baseados em junções pn, geralmente feitas de semicondutores III-V, que emitem luz quando uma corrente direta é injetada. LEDs são os mais comuns dispositivo semicondutor composto. Esse tipo de emissão é diferente dos lasers, que produzem emissão estimulada e amplificada de radiação. Inicialmente, se atribuía os efeitos do laser à coerência, mas foi mostrado que fontes não coerentes como o LED também alcançavam bons resultados . Nesse contexto, o LED surge como uma excelente opção em virtude do seu potencial de ação .

A fotobiomodulação agirá na síntese da matriz óssea, aumentando a vascularização e potencializando a proliferação e diferenciação dos fibroblastos e osteoblastos que serão fotobiomodulados progredindo mais rapidamente para a formação da matriz óssea celular auxiliando como fator indutivo. Haverá adesão dos osteoblastos e a migração dos vasos para a superfície do enxerto ativando a microcirculação local e a produção de novos capilares sanguíneos. Possui efeitos analgésicos e anti-inflamatórios além do estímulo ao crescimento e regeneração celular.

Quando a luz interage com as células do tecido funções celulares são estimuladas como ativação de mastócito, estimulação de linfócitos, aumento da produção de ATP (adenosina trifosfato) mitocondrial e proliferação de vários tipos de células, acelera a proliferação e diferenciação dos fibroblastos e osteoblastos.

Compartilhar:

Comentários no Facebook