Cirurgia na Gengiva

Cirurgia na Gengiva

 

Existem vários tipos de cirurgias na gengiva:

  • Podemos fazer a gengivoplastia ou aumento de coroa clínica, que é a remoção de gengiva quando o paciente mostra muito esse tecido quando sorri. Dessa forma, os dentes ficam mais visíveis e a estética melhora bastante. Esse tipo de cirurgia também está indicado para harmonização do sorriso antes da confecção das lentes de contato dentais.

 

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Sorriso de uma paciente após ter se submetido a uma cirurgia de gengiva
Sorriso de uma paciente após ter se submetido a uma cirurgia de gengiva

 

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  • Podemos realizar o enxerto de gengiva, que é feito quando precisamos dar mais volume na região anterior do implante dentário para conseguir uma estética e naturalidade superiores. Quer seja para ganhar volume e ter um perfil mais natural, quer para cobrir o cinza do metal do implante e do pilar protético. Também neste caso o tecido é removido do palato (céu da boca).

 

 

  • Recobrimento de raiz exposta. Quando a gengiva se desloca e a raiz fica exposta (muito comum durante ou após o tratamento com aparelho dentário mal planejado), pode ocorrer sensibilidade e desconforto estético. Neste caso, podemos remover um enxerto do palato e cobrir a raiz com esse tecido ou podemos deslocar a gengiva da própria região para corrigir a exposição.

Cirurgia na gengiva antes e depois

 

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Perguntas feitas na internet sobre cirurgia na gengiva

1 – Boa tarde, eu fiz um implante dentário mas a minha gengiva continua funda. Eu gostaria da sua opinião é normal o dentista errou?

Re: Boa noite. Sem fazer a avaliação clínica não tenho como opinar porém, dependendo do implante que foi instalado e se os tecidos ao redor dele estiverem saudáveis, talvez dê para corrigir com enxerto de gengiva.

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Informações sobre cirurgia na gengiva para estudantes de odontologia

 

Aumento de coroa clínica

 

Aumento de coroa clínica É um procedimento cirúrgico gengival que envolve o retalho da gengiva e osteotomia, para exposição do elemento dentário e para criarmos novamente um espaço biológico de 3mm em uma posição mais apical.

As finalidades são por motivo estético, para possibilitar a higiene em uma prótese ou para expor o término de um elemento dental que foi acometido por cáries muito extensas ou fratura. Essa exposição do término tem a finalidade de se conseguir uma moldagem adequada da margem bem como o controle de adaptação da peça e remoção do excesso de cimento.

Para se realizar um aumento de coroa clínica, o profissional deve avaliar, primeiramente, a condição de saúde de dentes e gengiva. Se for detectado algum desvio da normalidade como gengivite ou periodontite por exemplo, esses problemas devem ser solucionados antes da cirurgia.

Estando o paciente com a boca saudável, o aspecto estético deve ser avaliado. Para isso, devemos fazer tomadas fotográficas (observação da estética) e avaliar o paciente em situações onde ele esteja o mais relaxado possível e o mais próximo possível do comportamento do seu dia-a-dia, converse com ele, faça-o sorrir, observe os lábios, tanto em repouso quanto no sorriso amplo (observação da dinâmica).

Tudo deve ser observado e anotado.

Quando não se pretende fazer lentes de contato dentais, o limite para o aumento de coroa clínica é a linha amelocementária.

Quando se pretende, devemos observar se o bordo incisal está em uma posição harmônica em relação aos lábios, ou seja, se os incisivos centrais estão expostos cerca de 2 a 4 mm com o lábio em repouso e se não estão ultrapassando o lábio inferior (se isso ocorrer, uma diminuição da altura dos dentes deve ser considerada). A partir dessa referência e guardando a proporção harmônica do incisivo central (a largura deve ter aproximadamente 70% da altura), teremos o nível que a margem cervical da lente de contato deverá ficar.

Pode-se e deve-se fazer uma guia cirúrgica para orientar na incisão.

Antes da incisão, devemos medir o espaço biológico (distância da margem gengival até o osso) e memorizar ou anotar essa referência. A margem dos laterais devem ficar abaixo das margens dos centrais e caninos (estes aproximadamente no mesmo nível dos centrais) e dos pré-molares também devem ficar abaixo das margens dos caninos. O que vemos muitas vezes é um recorte uniforme, todos no mesmo nível, isso não encontra consonância com a natureza, se observarmos sorrisos harmônicos, agradáveis aos olhos, notaremos que as margens dos dentes não estão todas em um mesmo nível.  Após a gengivoplastia, mediremos novamente o espaço biológico e, se necessário, deveremos realizar a osteoplastia para devolvermos as medidas antes mensuradas neste paciente.

Deve-se aguardar um período de no mínimo 30 dias para a estabilização das margens, talvez até um possível retoque para só depois iniciar a confecção das lentes de contato.

 

 

Gengivectomia: É um procedimento cirúrgico que envolve remoção excisional do tecido para a redução ou eliminação de bolsa. É uma cirurgia fácil, tranquila de se realizar, para remoção gengival. Ela é indicada quando há falsas bolsas periodontais, quando há um crescimento da gengiva (gengiva hiperplásica). Os pacientes submetidos a esse procedimento, deverá ter uma zona de gengiva queratinizada o suficiente e bolsas maiores que 3mm, sem necessidade de cirurgia óssea.

A grande vantagem da gengivectomia é o acesso à região, por parte do paciente, que antes não era possível, para a higienização e, consequentemente, a manutenção da saúde local.

 

Gengivoplastia: É a remodelagem da gengiva para se obter um contorno mais fisiológico, é como se fosse uma plástica gengival. É uma cirurgia facial, mas desfavorável por ser cruenta, com cicatrização por segunda intenção. Ela Acompanha a gengivectomia.

 

Gengivectomia e Gengivoplastia são técnicas simples de se fazer, mas tem que tomar alguns cuidados, principalmente na hora de examinar o paciente, ver se há gengiva inserida o suficiente.

O espaço biológico que vai determinar que tipo de cirurgia vamos realizar, ou se vamos usar as duas.

Essas cirurgias são contra indicadas em casos que não há gengiva inserida, gengiva altamente inflamada e edematosa, pacientes com higienização precária, bolsas que estende além da linha mucogengival.

No pós operatório, para esses procedimentos, é orientado ao paciente a não consumir comidas cítricas, por ser cirurgias cruentas, abertas, fazer uma higienização com escovação mais leve, mas não deixar de higienizar, e pode completar com um cotonete molhado em antiséptico e passar na região para evitar o acúmulo de biofilme.

Quando o paciente não contém nenhum fator modificador, o tecido gengival tem alta capacidade de regeneração, uma melhor cicatrização, com exceção das as papilas, que demoram um pouco mais para se formar.

 

Frenectomia: O freio labial deve ser removido quando é muito grande e espesso e também quando é anormal, ele pode causar problemas periodontais, então deve, por cirurgia, ser removido para que não traga danos ao periodonto do paciente como recessão gengival, formação de diastema, acumulação de debris (resíduos) por abertura e rebatimento do sulco. Ele também pode interferir na escovação dentária, levando a inflamação da gengiva. Esse procedimento não é cruento, mas deve se haver um cuidado no pós operatório para não forçar muito os lábios, para que haja uma cicatrização mais rápida. É indicado também para tratamento ortodôntico.

 

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